A agenda brasileira no campo da primeira infância: avanços e retrocessos

Autores

  • Aline Elisa Maretto Lang Universidade Federal do Espírito Santo

Palavras-chave:

Primeira infância, Análise de Políticas públicas, Formulação de agendas,

Resumo

O artigo analisa a emergência do debate sobre a primeira infância como demanda para o governo e sua inclusão na agenda formal das políticas nacionais a partir do ano de 2000. Utilizando como referência o modelo de Múltiplos Fluxos de Kingdon, realizamos revisão de literatura e pesquisa documental tendo como fonte publicações produzidas em âmbito internacional (publicações do UNICEF) e em âmbito nacional (publicações do governo, sociedade civil e academia). Contextualizamos o movimento internacional de defesa por políticas públicas para a primeira infância, as iniciativas adotadas pelos diferentes governos brasileiro, a identificação do problema e a formulação e escolha entre alternativas que resultaram na aprovação da Lei Federal 13.257/2016. Concluímos que a formulação de agendas é um processo que envolve a interação de muitos agentes com interesses distintos, sendo os sujeitos políticos os que tem maior peso na inclusão e permanência de pautas na agenda formal do governo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Aline Elisa Maretto Lang, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutoranda e mestre em Política Social pelo Programa de Pós-graduação em Política Social da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES).

Downloads

Publicado

2020-07-28

Como Citar

Maretto Lang, A. E. (2020). A agenda brasileira no campo da primeira infância: avanços e retrocessos. Sociedade Em Debate, 26(2), 98-114. Recuperado de https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/2697