Sobre instituições e o serviço social em contexto de crise do capital
DOI:
https://doi.org/10.47208/sd.v29i3.3423Palabras clave:
Instituições, Serviço Social, ModernidadeResumen
O texto consiste em reflexão teórica, a partir de pesquisa bibliográfica. Versa sobre a formação das instituições no Brasil, com suas determinações colonialistas e de raízes escravistas, como pressupostos analíticos para a construção de atuação crítica do Serviço Social nestes espaços. Considera a distinção entre como se constituem e como aparentam – na medida em que as instituições aparecem, na modernidade, como algo impessoal, perene e mediador de relações sociais, expressando pactuação necessária à vida em sociedade. Na conformação da sociabilidade burguesa emergem como instâncias que anunciam previsibilidade, ordenamento e proteção àqueles que vivenciam o processo civilizatório moderno. Porém, escamoteiam violências e mecanismos de reprodução de relações sociais de opressão e desigualdade inerentes ao movimento histórico de valorização do capital.
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