Crise estrutural do capital, sua substância destrutiva e os limites da ciência

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47208/sd.v28i2.3084

Palabras clave:

Ciencias, Crisis estructural del capital, Trabajo

Resumen

Este artigo busca analisar os fundamentos da existência, reprodução e expansão da crise estrutural do capital, e partir desse colapso, os reflexos para a vida humana com a degradação acelerada do meio ambiente e a piora nas condições de vida dos trabalhadores em escala global. Esse quadro de profunda crise e severas repercussões para a humanidade, resulta por demonstrar quais os limites da ciência, e o solo ontológico de seu desenvolvimento na sociedade capitalista, sob os impactos de uma severa crise. Para realizar tal análise, parte-se do exame das categorias da crítica da economia política contidas na obra marxiana e que mais diretamente incidem sobre a temática, entre essas: a mercadoria, trabalho assalariado. O artigo foi construído com esteio na revisão bibliográfica, notadamente tomando por alicerce a obra marxiana e os autores da tradição marxista que analisam as relações de produção no mundo contemporâneo.

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Biografía del autor/a

Albani Barros, Centro Universitário Tiradentes.

Graduado em Comunicação Social e Mestre em Serviço Social pela UFAL. Doutor em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Professor dos cursos de Medicina e Jornalismo no Centro Universitário Tiradentes - UNIT. Professor do curso de Serviço Social no centro Universitário Cesmac. Coordenador do curso de Pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas e Projetos Sociais.

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Publicado

2022-08-31

Cómo citar

Barros, A. (2022). Crise estrutural do capital, sua substância destrutiva e os limites da ciência. Sociedade Em Debate, 28(2), 26-36. https://doi.org/10.47208/sd.v28i2.3084