O trabalho dos jovens: a contradição entre inserção e precarização
DOI:
https://doi.org/10.47208/sd.v27i2.2768Palabras clave:
Trabalho, Jovens, Inserção, PrecarizaçãoResumen
Neste artigo propõe-se analisar as condições de trabalho de jovens recém formados que atuam em projetos de extensão da Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO), que executa o Programa Universidade Sem Fronteiras (USF). Através de uma abordagem qualitativa, utilizou-se de pesquisa documental e entrevista. Nesse estudo reflete-se acerca da extensão universitária, caracteriza-se os projetos de extensão em execução, os perfis dos jovens a eles vinculados, as vantagens e desvantagens de atuar nesses projetos e suas implicações face a inexistência de direitos e a precarização do trabalho nesse contexto. Conclui-se que a extensão universitária é um espaço permeado por contradições sendo a principal referente ao processo de trabalho dos jovens nos projetos de extensão que, por um lado, tem a primeira oportunidade de inserção no mercado de trabalho; e por outro lado, este espaço de trabalho constitui-se como um espaço precário, com condições éticas e técnicas vulneráveis e relações de trabalho sem proteção social.
Descargas
Citas
ANTUNES, Ricardo. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.
BARRETO, Theo da Rocha. A Precarização do trabalho e da vida dos novos trabalhadores informais: o trabalho flexível nas ruas de Salvador. Monografia, Salvador-BA. 2003.
BISCAIA, Felipe Ricardo. Políticas públicas de gestão da força de trabalho: a precarização do trabalho do bolsista recém-formado em projetos de extensão nas universidades públicas do Estado do Paraná. (169 f.). Dissertação. Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2020.
BRASIL, República Federativa do. Portaria nº 1.350, de 17 de dezembro de 2018. Diretrizes para as Políticas de extensão da Educação Superior Brasileira. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 dez. 2018, Seção 1, pág. 34.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 14. ed. - São Paulo: LTR, 2015.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2019. Disponível em https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/8ff41004968ad36306430c82eece3173.pdf Acesso em 13 de agosto de 2019.
MARX, Karl. O Capital. Crítica da economia política. Livro I Tomo I – O processo de produção do Capital. (Coleção Os economistas). São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Apresentação p. VII-XXIII).
MARX, Karl. O Capital – Crítica da economia política V. I. Tomo II (Coleção Os Economistas – Tradução Regis Barboza e Flávio R. Kothe). São Paulo: Abril Cultural, 1984.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8 ed. São Paulo: Hucitec, 2004.
NAÇÕES UNIDAS BRASIL. OIT: participação das mulheres no mercado de trabalho ainda é menor que dos homens. (Publicado em 07/03/2018). Disponível em https://nacoesunidas.org/oit-participacao-das-mulheres-no-mercado-de-trabalho-ainda-e-menor-que-dos-homens/ Acesso dia 13 de agosto de 2019.
NOGUEIRA, Claudia Mazzei. A feminização no mundo do trabalho: entre a emancipação e a precarização. In.: O Avesso do Trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
PARANÁ. Lei Estadual n. 16.643, de 24 de novembro de 2010. Curitiba, PR, Casa Civil, 2010.
UNICENTRO, Universidade Estadual do Centro Oeste. Resolução nº 7 CEPE-CAD/UNICENTRO, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. Guarapuava: Unicentro, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Douglas Ivam Alves, Angela Maria Moura Costa Prates
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.