“Humanized” penalties: a question of (in)justice?
DOI:
https://doi.org/10.47208/sd.v30i1.3580Keywords:
Prison. APAC. Criminal enforcement. Alternative penalties, Back to the social life.Abstract
The prison population constitutes a serious problem in Brazil, however civil institutions have proposed the humanization of prison sentences. Given the scarcity of studies that portray the perception of the convict, exploratory descriptive research was carried out to investigate with 34 convicts whether serving a humanized sentence, through alternative methods, conveys a feeling of justice. The investigation demonstrated that 100% of those interviewed considered that the model conveys the feeling of justice, and although recovery has proven to be a possible reality, an in-depth analysis allows us to conclude that the humanization of punishment in itself would not be enough to transform prisoners into citizens, It is necessary that new approaches be adopted to effectively insert former students, given that the transformation of individuals in an excluded environment with segregative social structures proves to be a fallacy that aims to legitimize the deprivation of liberty as a synonym for justice.
Downloads
References
ANACLETO, Adilson; BUENO, Ana Luiza Barroso Marcondes. A humanização da prisão e as percepções de justiça sob os olhares dos aprisionados: um estado da arte. Revista Diálogos Possíveis, v. 20, n. 2, p. 1-19, 2021.
BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do direito penal: introdução à sociologia do direito penal. 6. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2020.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
BECKER, Howard Saul. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Tradução de Maria Luiza Borges. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2019.
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. 27. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
BORGES, Juliana. Encarceramento em massa. São Paulo: Pólen, 2019.
Bruggemann e Parpinelli (2008),
DAVIS, Angela. Estarão as prisões obsoletas? 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Difel, 2020.
FBAC. Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados. Disponível em: <https://www.fbac.org.br >. Acesso em 11 jun. 2023.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 2012
GARLAND, David. A cultura do controle: crime e ordem social da sociedade contemporânea. Rio de Javeiro: Revan, 2017.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, forma e poder de uma república eclesiástica e civil. Tradução de João Paulo Monteiro, Maria Beatriz Nizza da Silva, Claudia Berliner; revisão da tradução de Eunice Ostrensky. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
MORIN, Edgard. Introdução ao pensamento complexo. Tradução de Eliane Lisboa. Porto Alegre: Sulina, 2007.
MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: investigações em psicologia social. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020.
SISDEPEN. Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional Disponível em: https://www.gov.br/senappen/pt-br/servicos/sisdepen. Acesso em: 10 fev. 2022.
VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2005.
WACQUANT, Loic. As prisões da miséria. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Adilson Anacleto, Ana Luiza Barroso Marcondes Bueno
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.