O Assistente Social e os processos de criminalização e patologização da população em situação de rua

Autores

  • Robson de Oliveira Professor do curso de Serviço Social na Universidade Federal do Paraná - Setor Litoral.

Palavras-chave:

População em situação de rua – Proibicionismo – Exercício Profissional.

Resumo

Este artigo apresenta a produção dos processos de criminalização e patologização da população em situação de rua que resulta na classificação destes como “criminosos” e “dependentes químicos” por parte da sociedade civil e do poder público. Partimos da hipótese de que isso é possível pelo proibicionismo que torna ilegal a produção, circulação e consumo de certas substâncias psicoativas (SPA) e, concomitantemente, produz a estigmatização de segmentos específicos da classe trabalhadora. O artigo busca apresentar respostas às demandas dos assistentes sociais nesse contexto que sejam condizentes com os compromissos da categoria no âmbito da prática profissional, sem reforçar ou coadunar com esses mesmos processos, e conclui que a ideologia proibicionista é incompatível com a perspectiva ético-política adotada pela profissão.

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Biografia do Autor

Robson de Oliveira, Professor do curso de Serviço Social na Universidade Federal do Paraná - Setor Litoral.

Graduado, mestre e doutor em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina atualmente atua como professor no curso de Serviço Social da Universidade Federal do Paraná - Setor Litoral. Já trabalhou como assistente social em equipamentos da Segurança Pública e Assitência Social. Pesquisa e leciona nos temas de ética profissional, fundamentos da profissão e exercício profissional.

 

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Publicado

2020-04-01

Como Citar

de Oliveira, R. (2020). O Assistente Social e os processos de criminalização e patologização da população em situação de rua. Sociedade Em Debate, 26(1), 122-134. Recuperado de https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/2242