Sociologia com desastres: Exceção em tempos de crise

Autores

  • Pedro Araujo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

Palavras-chave:

Estado, Desastres, Crises políticas, Práticas de governação

Resumo

A partir da análise sociológica do colapso da Ponte Hintze Ribeiro, neste atrigo proponho-me, por um lado, identificar e caracterizar a prática de governação de um território e de uma população afetados por um acontecimento extraordinário e, por outro, identificar e caracterizar os fatores suscetíveis de influenciar os contornos e orientações dessa prática. Relativamente a estes últimos, irei argumentar que, no ato de gerir uma crise política originada por um desastre, os atores governamentais e institucionais nunca se revelam imunes às palavras e às imagens do desastre veiculadas pela comunicação social, ou seja, às emoções e aos valores que se desprendem do desastre. Qualquer desastre, natural ou tecnológico, deixa de si uma memória e são essas memórias que são necessárias analisar.

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Biografia do Autor

Pedro Araujo, Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

Pedro Araújo é investigador do Centro de Estudos Sociais - Laboratório Associado e membro do Núcleo de Estudos sobre Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades (POSTRADE). É Doutorado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Os seus interesses de investigação centram-se em questões relacionadas com o desemprego e as experiências do desemprego, os Conselhos de Empresa Europeus e, mais recentemente, os desastres e a cidadania.

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Publicado

2019-12-08

Como Citar

Araujo, P. (2019). Sociologia com desastres: Exceção em tempos de crise. Sociedade Em Debate, 25(3), 89-104. Recuperado de https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/1838