Os discursos bélico e dos direitos humanos e a violência institucional no Brasil

Autores

  • Edson Luis de Almeida Teles Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Palavras-chave:

transição, estado de exceção, direito à memória e à verdade, discurso do poder soberano, discurso bélico

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre o modo como as lutas específicas e a organização própria de movimentos de direitos humanos são traduzidos, transitam, sofrem o bloqueio ou se potencializam na relação com as instituições de Estado e suas políticas públicas. Para tanto, utilizaremos o recorte histórico da democracia brasileira, desde a transição até o fim dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade. Uma forte marca deste período foi a frágil garantia de efetivação dos direitos e o constante acionamento de estados de exceção, os quais têm sido autorizados por uma estrutura jurídico política com forte legado autoritário da ditadura civil militar (1964-1985). Trata-se de buscar compreender estratégias de governo ou de produção de subjetividades controladas, em torno da articulação de discursos bélicos e enquanto mecanismos de legitimação da violência nas práticas sociais e políticas.

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Biografia do Autor

Edson Luis de Almeida Teles, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Professor de filosofia política no curso de Filosofia e no PPG em Filosofia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Este artigo é resultado parcial de pesquisa realizada com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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Publicado

2019-07-30

Como Citar

Teles, E. L. de A. (2019). Os discursos bélico e dos direitos humanos e a violência institucional no Brasil. Sociedade Em Debate, 25(2), 45-58. Recuperado de https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/1829