A humanização cultural e sua ambivalência

Auteurs-es

  • Giovanni Baruffa

Résumé

O homo sapiens pertence a uma única espécie que, emergindo do phylum dos primatas, tem seu representante mais antigo no homem de Cro-Magnon. Dentro da espécie existe uma variabilidade biológica: as raças, cujo desenvolvimento foi originado por pulsões ambientais e relativas adaptações. Ohomem é criador e criatura da cultura, a qual lhe propicia a inserção como individuo e como espécie no ambiente físico e social. A cultura humaniza o homem, ao mesmo tempo, porém, cria desumanidade, levando-o a considerar o seu grupo superior e diferente dos outros. Trata-se de uma reação etnocêntrica, praticamente universal. Em oposição, temos o relativismo cultural que, afirmando a aceitação das culturas assim como são, independentemente de aberrações e desrespeito à dignidade humana, dá o aval a formas de comportamento que estão em evidente contraste com a própria dignidade. A construção da humanidade dentro do grupo comporta um componente desumano que torna difícil a convivência entre etnias diferentes.

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Comment citer

Baruffa, G. (2019). A humanização cultural e sua ambivalência. Razão E Fé , 7(2), 33-40. Consulté à l’adresse https://revistas.ucpel.edu.br/rrf/article/view/2494

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