A PROBLEMÁTICA DO “NADA” EM “L’ACTION” (1893) DE M. BLONDEL

Autores

  • Cláudio Neutzling

Resumo

Estuda-se a II Parte de ‘L’Action’ (1893) de M. Blondel, que examina a solução negativa daação. Após expor, brevemente, os principais argumentos a favor do “nada”, Blondel mostra que a Filosofia Crítica é a raiz do pessimismo metafísico, porquanto pôs em conflito a razão especulativa e a razão prática, rompendo a unidade fecunda da ação, o que acabou desembocando no voluntarismo niilista de Schopenhauer. Contudo, não se pode afirmar o nada do homem e da ação em nome da experiência e da ciência. Há contradições no sistema voluntarístico de Schopenhauer. A palavra final do pessimismo é “querer ser”. Existe algo, e a vontade sempre quer algo. Distinguindo “vontade que quer” (‘volonté voulante’) e “vontade querida” (‘volonté voulue’), Blondel aponta para a abertura infinita da “vontade que quer”: a própria “ação” exige o transcendente.

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Publicado

2019-12-19

Como Citar

Neutzling, C. (2019). A PROBLEMÁTICA DO “NADA” EM “L’ACTION” (1893) DE M. BLONDEL. Razão E Fé , 21(2), 19-32. Recuperado de https://revistas.ucpel.edu.br/rrf/article/view/2759